Quinta, 05 de Dezembro de 2024
Saúde Fumaça

Infectologista do HMS orienta sobre cuidados com a fumaça que cobre a cidade

O especialista orienta que o uso de máscaras não é recomendado para a maioria das pessoas, exceto para aquelas que estão próximas às fontes de emissão de fumaça.

14/11/2024 às 10h43
Por: Tapajós de Fato Fonte: Andria Almeida - HMS
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Ascom HMS
Ascom HMS

Nas últimas semanas, a cidade de Santarém tem enfrentado uma densa camada de fumaça, resultado das queimadas na região. Para orientar a população sobre os cuidados necessários em meio a essa situação, o infectologista Dr. Alisson Brandão, do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), compartilha recomendações importantes para reduzir os impactos à saúde respiratória e geral.

Segundo Dr. Brandão, o uso de máscaras não é recomendado para a maioria das pessoas, exceto para aquelas que estão próximas às fontes de emissão de fumaça.

"Somente as máscaras N95 ou PFF2 possuem a capacidade de evitar a inalação das pequenas partículas presentes na fumaça, então o uso de máscaras comuns não é eficaz”, explica o infectologista.

A principal orientação é manter-se hidratado, usando roupas leves e confortáveis, e evitar atividades físicas intensas ao ar livre, especialmente, durante os momentos em que a fumaça está mais densa. Outra dica do especialista é a hidratação das vias aéreas superiores, que pode ser realizada com a lavagem nasal com soro fisiológico. Esse procedimento ajuda a remover partículas irritantes e a manter a mucosa nasal umedecida.

Dr. Alisson também esclarece que o uso de umidificadores de ar não é necessário para a região, considerando que a umidade relativa do ar em Santarém, geralmente, se mantém acima de 50%.

"Nosso clima já oferece um nível de umidade relativamente alto, o que dispensa o uso desses aparelhos no dia a dia”, afirma.

A orientação para a população é atentar aos sinais de desconforto respiratório, como tosse persistente, cansaço fácil ou falta de ar.

"Nesses casos, é fundamental buscar atendimento médico para avaliação adequada e evitar possíveis complicações,” alerta o infectologista.

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