Terça, 08 de Outubro de 2024
Empate Reconhecimento

Edilberto Sena, padre e liderança do movimento social, no Tapajós recebe Diploma pelo relevante trabalho na defesa dos Direitos Humanos na região amazônica

Antônia Melo, liderança da região do Xingu, também foi condecorada com o Diploma.

26/02/2022 às 10h48 Atualizada em 26/02/2022 às 10h52
Por: Tapajós de Fato
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Edilberto Sena, padre e liderança do movimento social, no Tapajós recebe Diploma pelo relevante trabalho na defesa dos Direitos Humanos na região amazônica

Em Belém, de 22 a 24 de fevereiro, foi realizado o primeiro encontro de ouvidorias externas com a participação de defensores e defensoras de direitos humanos na Amazônia. O encontro ocorreu  na capital do estado, com o objetivo de, junto aos defensores públicos do Pará, fazer uma reflexão sobre sua responsabilidade com os anseios da sociedade civil.

 

Para a atividade foram convidadas algumas lideranças do estado como, Antônia Melo da região do Xingu, além de lideranças de Abaetetuba e Cametá, municípios paraenses.

 

Edilberto Francisco Moura Sena e Padre, Escritor, comunicador popular e ativista social, natural de Belterra, atualmente com 78 anos de idade, iniciou na vida eclesiástica por meio da Ordem Franciscana, Pe. Edilberto é também um dos fundadores do Movimento Tapajós Vivo, foi diretor da Rádio Rural, e já lançou os livros “Amazônia: o que será o amanhã?” e “Uma revolução que ainda não aconteceu”. É formado em Filosofia, tendo estudado um ano na faculdade interna dos franciscanos do Nordeste, e dois anos nos USA, em um instituto franciscano de Quincy, Illinois. Além disso, tem formação em Teologia, no Instituto Teológico da Arquidiocese de Salvador, Bahia.

 

No encontro, padre Edilberto Sena recebeu o Diploma em homenagem pelo seu relevante trabalho desenvolvido na defesa dos direitos humanos na região amazônica.

 

O Tapajós de Fato conversou com Edilberto Sena sobre o encontro e a entrega do diploma o padre relata: “fui convidado para estar no evento para falar sobre as lutas sociais da bacia do tapajós e tantos crimes ambientais que estão acontecendo na amazônia, diante dos defensores públicos que tem a missão de ser uma voz da sociedade para os defensores ou organizações que não tem recurso para pagar seus advogados e essa tem que ser a tarefa da defensoria pública precisa atuar".

 

Disse ainda que “Os defensores públicos convidaram, pois queria nos escutar como sociedade, como é que vemos o trabalho deles e como  podem ajudar os defesores”.

 

Edilberto disse em entrevista que teve cerca de 20 minutos para expor sobre os grandes problemas que impactam a regiao do Tapajos “falei de cinco grandes projetos que eu percebo que são: o garimpo ilegal, o Agronegocio e seus portos, o uso dos agrotoxicos nas plantações de soja e milho na região e as ocupaçoes urbanas, e o lixao a ceu aberto do perema”.

 

Edilberto Sena disse ainda que “Não ganhei dinheiro, somente a oportunidade de ser voz de tantos companheiros e companheiras que lutam aqui na nossa região”. finalizou Edilberto Sena.

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