A série, exclusiva do YouTube, é criada e produzida por Maria Gadú, Estela Renner e Marcos Nisti, e tem o objetivo de mostrar a riqueza da floresta e chamar a atenção para a urgência em frear os impactos ambientais na região
Com participação de Thelminha, Vítor diCastro, Lenine e Felipe Castanhari, Gadú se une à ativista indígena Val Munduruku para proteger os sons da floresta.
Imagens Maria Farinha Filmes
A nova série exclusiva do YouTube, O Som do Rio, que estreia em junho deste ano, traz Val Munduruku, ativista indígena, e Maria Gadú, artista e ativista socioambiental, em uma viagem de conhecimento e descoberta pelo Rio Tapajós ao lado de convidados. O trailer de “Som do Rio” foi lançado no dia 27 de abril.
Na série, que conta com quatro episódios dirigidos por Carol Quintanilha, Maria Gadú convida personalidades como Thelma Assis (médica, apresentadora e influenciadora digital), Vítor diCastro (ator e influenciador digital) e Lenine (cantor e compositor) a se desconectarem da vida na cidade e embarcar numa jornada de transformação, onde a conexão real é tudo que encontrarão.
Acompanhados por Val Munduruku, todos se encontram a bordo de um barco no Rio Tapajós, que segue o ritmo do vento e da água e permite a sintonia com o ciclo do Sol e de todas as espécies da floresta, proporcionando experiências transformadoras guiadas pelas vozes das comunidades locais.
Enquanto o grupo se encanta com o que vivencia na floresta, também se depara com questões ambientais urgentes que afetam a região. Para explicar o impacto que isso tem na vida de quem está longe da Amazônia, o YouTuber e apresentador, Felipe Castanhari, usa toda sua didática, apresentando de maneira simples, alguns conceitos complexos relacionados a mudanças climáticas.
O Tapajós de Fato conversou com Val Munduruku que relata como é fazer parte desse projeto.
“Para mim fazer parte do projeto, é uma grande honra, por esse reconhecimento e por essa responsabilidade, porque são temas específicos aqui da região, e precisa ter um domínio, pois não só estou representando o meu povo, mas todas as comunidades, e povos tradicionais que vivem aqui na região.
Imagens Maria Farinha Filmes
Val Munduruku continuo ainda “eu acompanhava já o trabalho de Maria Gadú há um bom tempo, e claro que eu não podia deixar de aceitar o convite, e um espaço para nos mostrar nossas lutas e com certeza que vai ter um alcance muito grande para o público, e mostrar também nossas vivências, e pela defesa do Rio Tapajós”.
Quando perguntada sobre como a série pode ajudar a fortalecer a luta dos povos da floresta, Val Munduruku disse.
“A gente merece ter esse reconhecimento e essa visibilidade, nós que defendemos o nosso rio Tapajós, que vem sendo muito afetado pelo garimpo ilegal, e mostra que nossa Amazônia é muito importante em pé, que a todo custo o capital quer destruir, e mostra nossas riqueza que temos aqui, e os povos que vivem aqui em harmonia com a natureza”
“O Som do Rio é uma orquestra cultural. São muitas vozes: das pessoas, da floresta, das águas, dos cantos sagrados, dos pássaros. Poder viajar em tanto conhecimento é ampliar as formas que temos para lutar contra a destruição que está em curso”, comenta Maria Gadú.
Imagens Maria Farinha Filmes
Para o YouTube, o Som do Rio é um projeto importante e que ressalta os esforços da plataforma para conectar as pessoas com assuntos urgentes, como a preservação da Amazônia.
“O Som do Rio'' é um dos projetos principais do YouTube nos últimos tempos. A missão do YouTube é justamente ampliar as vozes de todos, inclusive das comunidades locais que vivem nesse ecossistema. A equipe ficou muito feliz com o resultado da série, que trará visibilidade a lugares, povos e iniciativas que não só merecem, mas têm direito a espaço para mostrarem sua identidade e propósito. "A comunidade do YouTube poderá, de qualquer lugar e a qualquer momento, assistir a série e se conectar com a floresta, além de entender os impactos reais das questões ambientais que hoje afetam a Amazônia e a urgência de combatê-las." complementa Orberg.
“Quando Estela Renner, Gadú e eu criamos O Som do Rio, queríamos focar na importância da reconexão das pessoas com a natureza. A vida de Gadú foi transformada quando se viu pertencente àquele lugar e entendemos, ainda mais, o quanto a Floresta Amazônica é rica. Poder proporcionar essa experiência aos convidados, que de forma muito generosa toparam embarcar nesta viagem e compartilhá-la com o público de casa, foi algo precioso. E, para além disso, contar com uma plataforma como o YouTube como parceria, é ampliar ainda mais nossas possibilidades e nosso impacto. Não poderíamos estar mais encantados com o resultado desta primeira temporada”, comenta Marcos Nisti, sócio-fundador da Maria Farinha Filmes e um dos criadores da série.
Ao longo desta jornada, Gadú compõe uma canção inédita, inspirada pela orquestra da floresta. Toda a experiência sonora será captada em Dolby Atmos, uma tecnologia inovadora de áudio, que proporciona uma experiência realista e imersiva.
Além da visibilidade que a série visa trazer para a região, o YouTube ainda está realizando uma contribuição de 230 mil reais para o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, para assim, gerar um impacto local por meio de projetos de desenvolvimento econômico sustentável para auxiliar na luta para frear os impactos ambientais na região.
A série está prevista para ficar disponível em junho no canal da Maria Gadú no YouTube.